KARATÊ
É uma luta de reflexos que trabalha velocidade, técnica, estratégia, camaradagem e controle, em que prevalecem honra, lealdade e compromisso. É predominantemente arte de golpes, como chutes, socos, joelhadas e cotoveladas e golpes com a palma da mão aberta, enfatizando técnicas de percussão como defesas, socos e chutes, ao invés das técnicas de projeções e imobilizações. Como ação educativa, visa a levar o praticante a perceber a si mesmo e seu semelhante, conscientizando-o do valor do respeito. Ao evitar maus hábitos, o jovem respeita a si mesmo. O espírito de esforço consiste não no esgotamento da força, mas no estágio mais desenvolvido do espírito, sua conservação, gerando serenidade. Não se aprende para lutar, luta-se, isto é, esforça-se para aprender.
O karatê adota o quimono e as faixas coloridas que indicam o estágio do aluno. A ordem das cores das graduações varia de estilo para estilo, mas como padrão, a faixa iniciante é a de cor branca. Em um plano simbólico, o branco representa a pureza do principiante, e o preto aos conhecimentos apurados em anos de treinamento. O karatê procura também conter o espírito de agressão. Na sua prática, aprende-se a ser ponderado e prudente. Seu ensino inicia-se com golpes de defesa - não há golpes de agressão. O principal objetivo não é o outro como alvo, mas a própria pessoa. Isto estimula a tomada de consciência de si e a superação de aspectos negativos do comportamento e da mente. Trata-se de uma reeducação da mente e dos padrões de comportamento, em que o jovem vai, aos poucos, modificando e substituindo os pensamentos de agressão por pensamentos de harmonia.
O treino tem três partes: fundamentos (treino dos movimentos básicos), forma (espécie de luta contra um inimigo imaginário, em sequências fixas de movimentos e encontro de mãos, denominado de Kata) e luta, propriamente dita, (na forma básica é combinada com movimentos pré-determinados entre lutadores, denominado de Kumite).
Um trabalho com bolinhas é de grande valia para o desenvolvimento psicomotor, bem como trabalhar com os olhos vendados. As atividades de empurrar ou puxar o colega para tirá-lo da roda, tentar desequilibrar o parceiro, fazendo uso apenas de uma das mãos ajudam a desenvolver o equilíbrio, a força, a velocidade de reação e coordenação.
Fonte: Caderno de Esporte e Lazer do Programa Mais Educação .
TEATRO
Desde pequena a criança vivencia, através de suas brincadeiras, o faz-de-conta. As experiências dramatizadas iniciam-se nessa fase, quando as meninas se colocam no lugar de mãe de suas bonecas ou os meninos no lugar de super-heróis. Desta forma, as crianças experimentam, no mundo imaginário, situações e emoções, aprendendo, inclusive, a conviverem melhor com certas limitações e frustrações trazidas da realidade e ―digeridas neste outro universo. Este é um dos motivos pelos quais o brincar para as crianças é tão importante.
A linguagem dramática trabalhada no ambiente escolar, também não deve perder o caráter lúdico, o faz-de-conta infantil, o prazer e a espontaneidade. Para nós, educadores, esta pode ser uma boa estratégia para envolver os alunos de várias faixas etárias, com personalidades diferentes e provenientes de diversos contextos socioculturais
O espaço cênico permite que os alunos vivenciem modos de ser e estar na vida, sem riscos, e isso já é um grande aprendizado com várias ―lições de moral‖, descobertas e conclusões. O teatro para educar, não tem de restringir-se a um determinado formato que privilegie as mensagens transmitidas de um modo mais direto e simplista, não deixando espaço para questionamentos, investigação, curiosidade, interpretação.
São muitas as formas que podemos encontrar para exercitar a prática teatral: fantoches, teatro de sombras, mímica, improvisações, leituras dramáticas, encenações etc. A atividade de contar histórias é também um ótimo recurso de dramatização e podemos recorrer a ela dando vida aos personagens, criando uma entonação especial para transmitir a emoção de cada cena, utilizando a expressão corporal para dar mais realidade às situações vividas na história, entre outras coisas.
Fonte:Caderno Cultura e Artes Programa Mais Educação
LETRAMENTO
As atividades previstas para o desenvolvimento das oficinas precisam levar em conta que indubitavelmente os alunos parecem aprender melhor quando a ludicidade está presente nas propostas. As brincadeiras, os jogos, os desafios, as situações-problema, as dramatizações, a contação de histórias, entre outras atividades lúdicas, implicam em relação e interação e desenvolvem não só habilidades cognitivas, mas também atitudes sociais, como a cooperação, a responsabilidade, a solidariedade e o cumprimento de regras.
Fonte: SÉRIE MAIS EDUCAÇÃO CADERNO PEDAGÓGICO
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